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Engenheiro jurídico e as novas profissões na advocacia

17/06/2022 - 11:30

Com o avanço tecnológico, novas profissões foram surgindo nas mais diversas áreas. Assim também, por óbvio, aconteceu – e acontece – no mercado jurídico.

Uma das profissões que surgiram nos últimos anos foi a de engenheiro jurídico.

Neste artigo, vou te explicar melhor, então, o que é esta profissão e porque ela é importante.

 

O que é um engenheiro jurídico?

 

Apesar do nome “engenheiro jurídico”, este profissional é responsável pela parte de conteúdo. No entanto, como o nome já sugere, em um sentido lógico de atuação. Chamamos esse tipo de atuação de conteúdo lógico-jurídico.

Alguns estudiosos os definem como uma fusão entre o programador e o advogado.

 

O que faz um engenheiro jurídico?

 

De maneira geral, os engenheiros jurídicos ou engenheiras jurídicas, analisam contratos e os transformam em linguagem de programação. Este será transformado pela máquina de uma maneira que o usuário compreenda.

Apesar disso, o profissional de engenharia jurídica poderá olhar para os contratos logicamente, sem as subjetividades do jurídico, e posteriormente, incluí-las na atuação. Ele faz, então, a ponte entre a equipe de tecnologia e os advogados e advogadas do escritório ou departamento jurídico.

Além disso, ele também é responsável pela inclusão de informações jurídicas e manipulação dos sistemas dos escritórios de advocacia.

 

Diferenças entre o engenheiro e o controller jurídico

 

Muitas pessoas confundem o engenheiro jurídico com o controller jurídico, afinal, ambos os profissionais tem responsabilidades com os sistemas. Mas a profissão é bastante diferente.

O engenheiro é o responsável, principalmente, pela automação, digitalização e uso de tecnologias no escritório de advocacia ou departamento jurídico. Já o Controller é focado nas gestão do escritório de advocacia ou departamento jurídico. Ou seja, ele apenas utiliza a tecnologia disponível em seu trabalho.

 

O que analisar antes de contratar um engenheiro jurídico?

 

Não é exatamente necessário que se tenha alguma formação específica para atuar como engenheiro jurídico. Mas, na hora de fazer a contratação é importante considerar se o profissional possui alguma experiência com a área de Lawtechs e Legaltechs, afinal, é nessas empresas que se tem contato direto com advocacia e tecnologia.

Não que ele precise programar, mas é importante entender a lógica por trás da tecnologia.

Inclusive, é importante observar, antes de fazer uma contratação, se o possível colaborador possui habilidades lógicas e pensamento analítico.

 

Benefícios de contratar um engenheiro jurídico

 

Esse profissional, além de atuar com a automação jurídica, também contribuirá para aumentar a agilidade na emissão de alvarás e licenças, além das menores taxas de negação para emissão dessas.

Ademais, o profissional da engenharia jurídica também contribui para a facilitação do entendimento entre sistemas e os profissionais da advocacia. Por exemplo, facilitando a leitura de contratos, para que os profissionais de tecnologia possam transformá-lo em linguagem de programação.

Mas não é só a engenharia jurídica que vem ganhando espaço e notoriedade no mercado lógico-jurídico. Diversas outras profissões surgiram há algum tempo e prometem dominarem o mercado em alguns anos.

 

Profissões lógico-jurídicas em ascensão

 

As caraceterítiscas do mundo tecnológico que estamos vivendo fez com que novas profissões surgissem na advocacia, cada vez mais rápido. Essa aceleração, mostra a necessidade de adaptação do mercado.

Vamos, então, descobrir quais as novas profissões, além do engenheiro jurídico, que a área jurídica terá no futuro:

  1. Head de inovação
  2. Empreendedor de lawtech e legaltech
  3. Gerente de privacidade
  4. Legal Operations
  5. Arquiteto jurídico
  6. Analista de dados
  7. Compliance

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Engenheiro jurídico e as novas profissões na advocacia

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